Todo mundo que é (ou pensa em ser) microempreendedor individual já deve ter se perguntado quais são as boas práticas da gestão para MEI, certo?
E a verdade é que essa é uma dúvida muito válida, especialmente quando levamos em consideração os dados divulgados pelo Ministério da Economia. O relatório indica que quase 70% dos negócios ativos no Brasil são na categoria MEI. Bastante coisa, não é?
Esses números só ressaltam a importância desse tipo de empreendimento para a economia. Porém, ao mesmo tempo, alertam para a necessidade de ter habilidades de administração, a fim de não “ficar no vermelho”.
Para te mostrar como fazer a gestão do MEI corretamente, preparamos o artigo a seguir. Nele, você verá as 11 dicas de ouro para ter sucesso e receberá a dica de um software gratuito para auxiliar sua jornada. Confira!
Primeiramente, o que é MEI?
Antes de conferir nossas dicas para uma boa gestão, é imprescindível saber o que é MEI. Bem, para simplificar, MEI é a sigla para Microempreendedor Individual. Em outras palavras, é uma categoria que legaliza o trabalho dos profissionais autônomos.
Com isso, dá a possibilidade de atuar como pessoa jurídica. Ou seja, como uma empresa. Apenas para contextualizar, o MEI foi criado em 2008 para regularizar as atividades econômicas.
Ao mesmo tempo, ele traz mais segurança aos profissionais que resolvem empreender por conta própria.
Por outro lado, existem algumas regras para se enquadrar nessa categoria. Uma delas é o limite de faturamento, que deve ser de, no máximo, R$ 81 mil por ano. Além disso, o microempreendedor individual só pode contratar um funcionário e não ter sócios.
>>>> Veja mais: qual a diferença entre MEI e CNPJ? Aprenda o que é cada uma destas siglas
Então, o que é gestão de MEI?
Você já sabe o que é uma microempresa individual, então, vamos resumir o que é gestão de MEI. Em poucas palavras, é um conjunto de estratégias usadas para administrar corretamente uma microempresa individual. Fácil de entender, não é?
E a boa notícia é que não é tão difícil de colocar em prática. Sim, a administração de um negócio, não importa o tamanho dele, demanda tempo e dedicação. Entretanto, não é nem de longe impossível.
Basta ter dedicação e prestar atenção aos tópicos que traremos no decorrer deste artigo. Mas, antes, vamos entender qual é a relevância de uma boa gestão para MEI.
Qual a importância de uma boa gestão para MEI?
Para te ajudar a entender melhor a importância de administrar corretamente, separamos a seguir quais são os benefícios que uma boa gestão pode trazer para o microempreendedor individual!
1. Redução nos gastos
Imagine que você juntou dinheiro para abrir seu próprio negócio, mas não sabe ao certo como administrá-lo. É óbvio que as chances de tomar uma decisão errada e, com isso, perder dinheiro, são bem altas.
Pois essa é a primeira razão pela qual você deve se dedicar a fazer uma boa gestão de MEI. Em geral, as estratégias aplicadas auxiliam no processo de escolha de local, marketing e até mesmo de como usar o dinheiro dos lucros.
Como resultado, você alcança melhores resultados e gasta menos.
2. Mais segurança
No tópico anterior, falamos que uma boa gestão de MEI costuma evitar decisões erradas. Por isso, saber como administrar todas as áreas do seu negócio traz mais segurança para você e seu colaborador, caso tenha.
Afinal, o processo serve de guia para tudo que tem que ser feito para a manutenção de um empreendimento. E ter plena noção do funcionamento dele traz mais segurança na hora de tomar qualquer decisão.
3. Aumento da produtividade
Não dá para ser produtivo na busca de atingir as metas se não souber aonde quer chegar. Pense na microempresa como um barco e uma boa gestão como o leme. É de se esperar que, sem o segundo, o primeiro fica sem direção.
Dito isso, ter objetivos claros faz com que você se esforce mais e obtenha resultados melhores. Até porque terá métricas para analisar o que conseguiu alcançar e planos que detalham o que fazer.
4. Elevação das vendas
O quarto motivo para se dedicar a uma boa gestão do MEI é o potencial de aumento nas vendas. Pense na microempresa como uma máquina. Quando todas as peças estão bem oleadas, o mecanismo funciona corretamente.
Logo, é de se esperar que as vendas — seja de serviços ou produtos — sejam impactadas com pulso firme e cuidado na administração.
5. Melhora da reputação com os clientes
Nenhuma empresa sobrevive sem clientes e ninguém gosta de fazer negócios com um local desorganizado. Por esse motivo, é fundamental cuidar da gestão para fazer com que a reputação da companhia com os clientes seja sempre boa.
Assim, você ganha pontos no quesito autoridade e aumenta as chances dos consumidores fazerem marketing de referência. Em outros termos, falar bem do serviço para amigos e familiares.
Como fazer a gestão do MEI? 11 coisas que você deve fazer para ter sucesso
Depois de aprender o que é uma microempresa e qual a importância de administrá-la bem, está preparado para ver como fazer a gestão do MEI? Então, continue lendo para ver as 11 dicas matadoras que separamos para ajudar seu negócio a decolar!
1. Separar as finanças pessoais das da empresa
A primeira dica de como gerenciar uma empresa individual é nunca — em hipótese alguma — misturar as finanças pessoais com as do empreendimento. Lembre-se que o dinheiro da empresa, é da empresa.
Sim, sabemos bem que o objetivo de qualquer companhia é dar lucro. Porém, nem tudo que entra no caixa é lucro. Na verdade, antes de tirar um centavo sequer para seu bolso, certifique-se de que todas as contas estão quitadas.
Fora isso, o que entra com as vendas será usado para pagar:
- salário do colaborador;
- fornecedores;
- aluguel;
- contas de energia, água e internet;
- impostos e outras obrigações fiscais;
- empréstimos.
Quando tudo isso estiver em dia, o que sobra pode ser usado para arcar com suas despesas pessoais. Mas sugerimos também manter uma quantia guardada, para caso surja algum imprevisto.
2. Fazer o planejamento financeiro
Outro ponto vital da gestão para MEI é o planejamento financeiro. Isso é simplesmente otimizar as finanças do empreendimento. No documento, que precisa ser elaborado ainda na fase inicial do projeto, normalmente consta:
- previsão de faturamento;
- investimentos;
- previsão de gastos.
Com essas informações, é possível:
- prever riscos;
- entender a situação financeira da firma;
- projetar ganhos com as vendas;
- saber se a gestão é efetiva;
- e muito mais.
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3. Organizar o estoque
Se você trabalha com vendas de produtos, sabe que o estoque é um setor crucial para a saúde do microempreendimento. Por essa razão, é indispensável ter um bom controle de estoque.
Manter uma boa gestão dessa área permite entender seu ciclo de venda, sazonalidade, o que os clientes mais consomem e mais uma infinidade de coisas. Todas elas fundamentais para a saúde do negócio.
Não sabe como manter seu estoque “nos trinques”? Pois aperte o PLAY no vídeo a seguir e veja 5 dicas de ouro de como organizar esse setor!
4. Ter mais de um fornecedor
Andando junto com a gestão de estoque, é bom não depender exclusivamente de um único fornecedor. Em suma, nunca se sabe se ele não terá o que você deseja na hora ou se simplesmente te “deixará na mão”.
Sendo assim, monte uma lista de contatos com vários negócios que oferecem os mesmos produtos ou matérias-primas. Com isso, você evita ficar sem algo vital, o que pode afastar clientes e prejudicar seu faturamento.
5. Manter um capital de giro
A quinta dica de como gerenciar uma empresa individual é manter um capital de giro. É o dinheiro que circula no caixa da empresa para o pagamento das despesas e que não deve ser mexido.
Resumindo: não importa se você está ou não tendo lucros, guarde uma quantia. Dessa maneira, evita-se atrasar contas caso tenha um mês de baixo faturamento e reduz os riscos de cair na inadimplência.
>>>> Leia mais: quais os principais riscos da inadimplência no meu negócio?
6. Saber quais são seus direitos e deveres
Um erro que muitos microempreendedores individuais iniciantes costumam cometer é não procurar saber quais são seus direitos e deveres como MEI.
Entre os deveres para essa categoria, podemos citar:
- pagar o DAS-MEI (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) mensalmente;
- entregar a Declaração Anual de Faturamento do Simples Nacional (DASN);
- emitir notas fiscais, caso preste serviço ou venda para empresas.
Caso se mantenha em dia com os órgãos reguladores, alguns dos direitos do MEI são:
- menos burocracia;
- menos impostos e até isenção de alguns tributos federais;
- aposentadoria, auxílio-doença e auxílio-maternidade;
- pensão por morte.
Quer saber mais? Confira o vídeo abaixo para ver quais são os impostos obrigatórios para MEI. Não deixe de assistir para ficar antenado com seus deveres fiscais!
7. Conhecer o mercado
Antes mesmo de colocar a “mão na massa” e dar início às atividades como MEI, é necessário estudar o mercado. Para simplificar, buscar conhecer o ramo de atua ção, o público-alvo e, principalmente, quem é a concorrência.
Mas por que ligar para isso? Você pode questionar. Os dados coletados com esse tipo de pesquisa são úteis na hora de:
- precificar os produtos ou serviços, pois você saberá qual o valor de mercado deles;
- pensar em ações para atrair mais clientes e aumentar as vendas;
- entender a sazonalidade e o ciclo de venda;
- entregar um diferencial.
Quer saber mais sobre análise de concorrência? Veja o vídeo abaixo:
8. Focar no atendimento ao cliente
Você já ouviu a frase “o cliente sempre tem razão”? Ela não é uma verdade absoluta, mas saiba que toda gestão do seu negócio precisa girar em torno do consumidor. Até porque, sem ele, não há vendas ou lucros.
Dito isso, invista em um bom atendimento ao cliente. Foque em ações que atendam às necessidades deles e diferenciam sua empresa da concorrência, como personalizar as interações. Desse modo, você consegue cativar e fidelizar mais consumidores.
9. Investir em marketing
A nona dica de como fazer a gestão do MEI é investir em estratégias de marketing. O público tem que saber que você existe e a melhor maneira de chegar até ele é se exibindo nos locais em que ele frequenta.
A boa notícia é que as redes sociais permitem que isso seja feito rapidamente, com praticidade e, o melhor de tudo, gastando pouco.
O ideal é estar presente no Instagram e WhatsApp e, sempre que possível, responder às menções feitas nestas ou em outras redes sociais.
>>>> Não deixe de ler: como o marketing digital pode ajudar pequenas e médias empresas?
10. Acompanhar o fluxo de caixa
Em síntese, fluxo de caixa é o registro de todas as entradas e saídas de recursos do empreendimento. Normalmente, ele é analisado todos os dias, para garantir que os dados sempre estarão atualizados e condizentes com a situação real da companhia.
Essa ferramenta é essencial para quem é MEI, pois ajuda a controlar as finanças. Além disso, com o fluxo de caixa, você consegue descobrir se as vendas estão abaixo ou dentro do esperado e, assim, pensar em ações para melhorar a situação.
11. Usar um sistema de gestão
Nossa última dica é investir em um sistema de gestão para seu microempreendimento. Isso pode até parecer um gasto supérfluo no início, mas, na verdade, traz inúmeros benefícios, já que otimiza diversas tarefas do dia a dia.
E para que ficar preso tendo que fazer vários trabalhos, se você pode controlar todas as ações de um só lugar? O melhor de tudo é que isso nem sai tão caro, visto que existem sistemas como o Awise, que é gratuito.
Qual é o melhor sistema de gestão para MEI?
Agora, você pode se perguntar, e qual o melhor sistema de gestão para MEI? A resposta curta é: o que se adéqua à sua realidade. Em outros termos, é aquele que oferece todas as funcionalidades que você precisa no dia a dia.
O sistema de controle de loja da Awise é um bom exemplo. Com ele, é possível:
- controlar o estoque e as vendas;
- administrar o setor financeiro;
- cadastrar clientes e fornecedores;
- gerar códigos de barras e etiquetas personalizadas;
- emitir notas fiscais;
- criar relatórios;
- e muito mais.
E, como falamos, tudo isso está à sua disposição sem que você gaste um centavo. E aí, vai esperar o que? Faça sua inscrição e comece a usar hoje mesmo o melhor sistema de gestão para MEI!